sábado, 31 de dezembro de 2011

"It's not you, it's me"

      Conversávamos sobre a nova namorada dele. Contrariando os ensinamentos do menino loiro que certa vez se apaixonou por uma rosa vaidosa, comecei pelas perguntas não-essenciais "Qual o nome dela? Quantos anos tem? O que ela faz?". Ao que ele me respondeu, meio hesitante, "Fulana de Tal, X anos, mestrado na PUC". Exclamei "Uau! Inteligente, né?". Com um indiferente "É, deve ser...", concluí o que já me era claro há algum tempo: inteligência não lhe dá vantagens quando o assunto é sedução; ser gostosa, por outro lado, coloca a mulher numa posição de destaque - e em outras posições mais, conforme o caso e a liberalidade do casal.

    Bom, que a minha conclusão não veio só do indiferente "é, deve ser..." é óbvio. Outros fragmentos de experiências e conversas dessa vida se juntaram e compuseram esse quebra-cabeça. Como disse em um outro texto, pensar não está em alta. Principalmente no mercado em que sentir - tesão ou frio na barriga - é o que causa alvoroço nos investidores.