Sinto-me ridícula ao
dizer isso, mas acabei de fazer uma descoberta que está mudando a
minha vida paulatina, mas definitivamente: CRESCI. E foi assim de
repente. Tão de repente que não tive tempo de largar minhas
bonecas, achar a cabeça do meu dedão do pé e colocar o skate de
novo no quartinho de entulhos.
Não me dei conta de que
crescer seria tão rápido. Não percebi! Juro que não vi o tempo
passar. Num belo dia, acordei e pensei: sou adulta, sou mulher; não
posso mais me descrever como “uma menina”. Nossa, deixei de ser
menina para ser mulher. Mas, pera aí!, quando foi que isso
aconteceu!? Logo eu que sempre ouvi
“nossa, que menina madura para a idade”! A menina – hã,hã –
mulher madura aqui nunca pensou que fosse ser tão difícil ser
descrita como “adulta”. A-D-U-L-T-A. Quanta responsabilidade há
nessas seis letrinhas! Diversões também, é verdade. Fato é que
ser descrita, e pior!, me descrever como “uma adulta” é difícil
pacas.
(P.S.: Adultos falam
“pacas” !? É, vá entender...)