terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Repita comigo: ADULTA!"


     Sinto-me ridícula ao dizer isso, mas acabei de fazer uma descoberta que está mudando a minha vida paulatina, mas definitivamente: CRESCI. E foi assim de repente. Tão de repente que não tive tempo de largar minhas bonecas, achar a cabeça do meu dedão do pé e colocar o skate de novo no quartinho de entulhos.

     Não me dei conta de que crescer seria tão rápido. Não percebi! Juro que não vi o tempo passar. Num belo dia, acordei e pensei: sou adulta, sou mulher; não posso mais me descrever como “uma menina”. Nossa, deixei de ser menina para ser mulher. Mas, pera aí!, quando foi que isso aconteceu!? Logo eu que sempre ouvi “nossa, que menina madura para a idade”! A menina – hã,hã – mulher madura aqui nunca pensou que fosse ser tão difícil ser descrita como “adulta”. A-D-U-L-T-A. Quanta responsabilidade há nessas seis letrinhas! Diversões também, é verdade. Fato é que ser descrita, e pior!, me descrever como “uma adulta” é difícil pacas.



 (P.S.: Adultos falam “pacas” !? É, vá entender...)